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Uma nova pesquisa está sendo realizada para entender melhor os hábitos e as motivações das pessoas que utilizam a motocicleta como principal meio de transporte na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo é reunir informações que possam contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à melhoria do trânsito, da segurança viária e da mobilidade urbana na região.
A pesquisa busca analisar fatores como o tempo de deslocamento, os custos envolvidos e a percepção de segurança dos motociclistas, além de entender os motivos que levam muitos cidadãos a optarem pela moto no dia a dia. Todas as informações fornecidas são anônimas, sigilosas e utilizadas exclusivamente para fins científicos, respeitando integralmente as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Moradores do Rio e entorno que utilizam motocicleta para se locomover são convidados a participar do estudo, respondendo a um formulário simples e rápido. A colaboração dos motociclistas é essencial para que sejam elaboradas soluções mais eficientes e adequadas à realidade de quem enfrenta diariamente os desafios da mobilidade urbana.
Para participar, basta acessar AQUI e preencher o questionário.
O Laboratório OPTGIS, vinculado à COPPE/UFRJ, está realizando uma pesquisa para compreender como o tempo gasto no trânsito afeta a saúde física, mental e o bem-estar da população que vive na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O estudo foca em pessoas que utilizam o carro como principal meio de transporte e pretende reunir relatos e percepções reais sobre os efeitos da rotina no tráfego intenso da cidade.
A iniciativa inclui a formação de grupos de diálogo por videochamada, que acontecerão entre os dias 04 e 08 de agosto de 2025. Os encontros serão rápidos, seguros e realizados de forma remota, garantindo acessibilidade e conforto aos participantes.
Interessados em contribuir com a pesquisa devem preencher o formulário de pré-seleção até o dia 31 de julho de 2025.
A participação da comunidade é essencial para que os pesquisadores possam aprofundar a análise sobre os impactos cotidianos do trânsito na qualidade de vida urbana.
Com esta escuta ativa, o OPTGIS espera reunir dados relevantes que possam embasar futuras soluções em mobilidade urbana e promover melhorias concretas no dia a dia da população fluminense.
Inscreva-se no formulário AQUI!
O Laboratório de Otimização de Transportes com Geotecnologias (OPTGIS), da COPPE/UFRJ, participou hoje (03/06/2025) do lançamento oficial do Projeto PRISMA – Projeto de Integração, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Mobilidade no Rio de Janeiro.
Com o objetivo de transformar a mobilidade na região metropolitana fluminense, o PRISMA propõe a implantação da Linha 3 do Metrô, conectando os municípios de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, beneficiando mais de 1,7 milhão de pessoas.
O evento contou com a dos prefeitos dos três municípios envolvidos, que destacaram o impacto estrutural do projeto para o desenvolvimento urbano, econômico e social da região.
O Laboratório OPTGIS, em conjunto com o RESET (Laboratório de Regulação, Estratégia e Sustentabilidade dos Transportes), é um dos responsáveis pela condução técnica do projeto, atuando em áreas como:
Com abordagem baseada em evidências, participação social e foco em sustentabilidade, o projeto PRISMA busca consolidar a Linha 3 como um eixo estruturante para um novo modelo de desenvolvimento regional.
Na última quarta-feira, 25 de junho, o Laboratório de Otimização e Sistemas de Informações Geográficas (OPTGIS), da COPPE/UFRJ, esteve presente em uma reunião técnica promovida pela Secretaria Municipal de Transportes de Itaboraí, com o objetivo de discutir os impactos e as possibilidades de implantação da Linha 3 do Metrô-RJ no município.
O encontro contou com a presença do coordenador do laboratório, Prof. Glaydston Mattos Ribeiro, e teve como foco a análise do funcionamento atual da cidade, a identificação de áreas estratégicas e os principais desafios relacionados à mobilidade urbana local. Essas informações servirão de base para estudos técnicos aprofundados que podem contribuir com o avanço do projeto.
A proposta da Linha 3, que visa conectar municípios da região metropolitana leste ao restante da malha metroviária do Rio de Janeiro, representa uma demanda histórica da população de Itaboraí. A colaboração entre universidade e poder público reforça o compromisso com soluções integradas, sustentáveis e baseadas em evidências técnicas.
Saiba mais AQUI!
Fonte do texto e imagens: Prefeitura Municipal de Itaboraí e Transporte Itaboraí
Um estudo coordenado pelo professor Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, revelou que apenas 3% dos visitantes do Parque Bondinho Pão de Açúcar utilizam transporte público para chegar à região da Urca. A pesquisa entrevistou 2.800 turistas e turistas locais, buscando entender seus modos de deslocamento e apontar possíveis soluções para os problemas de mobilidade enfrentados na área.
De acordo com os resultados, mais de 60% dos visitantes chegam à Urca de carro próprio, por aplicativos de transporte ou táxis, o que aumenta os congestionamentos na região. Especificamente, o transporte por aplicativo é o mais utilizado, representando 39% das opções, seguido por táxis (11%) e carros próprios (12,6%). Entre quem usa carro, 41% enfrentam mais de 15 minutos só para estacionar, e apenas 42,8% conseguem vaga na própria Urca. Os demais acabam procurando estacionamento em áreas próximas, como a Praia Vermelha ou até shoppings da região.
O transporte coletivo, por sua vez, é pouco explorado, representando apenas 3,1% das viagens, fato atribuído à baixa oferta de linhas de ônibus e à redução na frequência dos serviços durante os fins de semana. Além disso, as vans de turismo, usadas por 20,7% dos visitantes, permanecem estacionadas na região, contribuindo para o aumento do tráfego.
O estudo ressalta que os congestionamentos não são causados somente pela presença do bondinho. A falta de garagens para moradores, a quantidade de visitantes em outras atrações próximas e a circulação de vans também têm impacto significativo.
Entre as propostas de melhorias estão o reforço no transporte público, parcerias para ampliar vagas de estacionamento fora do bairro, criação de áreas acessíveis para embarque e desembarque, além da implementação de um sistema inteligente de estacionamento rotativo. Os pesquisadores alertam ainda para um potencial crescimento do tráfego na região, estimado entre 1,7% e 5,3% nos próximos cinco anos.
O Parque Bondinho Pão de Açúcar, apoiando o estudo, promoveu um encontro com a comunidade local para divulgar os resultados e reforçar seu compromisso com ações que possam gerar impactos positivos na mobilidade e na qualidade de vida na cidade.
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Fonte: O Globo